quinta-feira, 3 de março de 2011

Aquecimento Global...


Assunto repetitivo??Chato?? Então vamos tentar ao menos minimizar esse problema fazendo a nossa parte?! Quem sabe daqui a um tempo nossos filhos e netos não terão que se preocupar em limpar a sujeira que seus pais, avós e antepassados deixaram como "herança" pra eles!! Você, esta fazendo alguma coisa ou acha que isso é trabalho para os "Super Governantes" de nosso planeta? Não fique de braços cruzados, esperando por soluções mágicas ou que a mudança venha apenas dos outros. Faça a sua parte!

Mesmo que seja difícil acreditar, o pouco que você faz, faz toda a diferença. Comece pelo lixo. Não requer muito esforço, nem muito espaço, nem grandes mudanças de hábitos, basta separar o lixo orgânico (restos de comida e folhagens, por exemplo) dos que podem ser reaproveitados (móveis, eletrodomésticos e eletrônicos) ou recicláveis (Latas, papéis, vidros e plástico).Não precisa separar item por item, se você não tem tempo. Basta que coloque o orgânico na lixeira convencional e os demais em uma caixa à parte, tudo junto mesmo! Se em seu bairro não existe um coletor desses materiais, existem algumas organizações que podem recolher tudo em um dia e local combinado toda semana. Aqui em Recife existe um movimento que foi trazido da França e trabalha com o reaproveitamento e a reciclagem desses materiais no bairro de Beberibe, depois revende o resultado do trabalho e investe a dinheiro arrecadado na capacitação profissional de moradores carentes daquela comunidade. São os Trapeiros de Emaús, http://www.emausrecife.org.br/ .Eles contam com dois veículos para fazer a coleta dos materiais em determinados locais, quando não existe a possibilidade de serem entregues lá no galpão, em Beberibe. Converse com seus vizinhos e veja quais as melhores opções.



domingo, 27 de fevereiro de 2011

Liberdade

Alucinada por cinema, passo dias, meses, anos lembrando e relembrando textos de filmes que me encantam. Um pouco de inveja por não ter talento nem inspiração para produzir bons textos, me faço de desentendida e repito palavras que não são minhas, mas dizem exatamento o que penso, o que sinto.

Ai, pobre de mim!

Aqui estou, ó Deus, para entender que crime cometi contra Vós.

Mas, se nasci, eu já entendo o crime que cometi.

Ai esta motivo suficiente para Vossa justiça, Vosso rigor, porque o crime maior do homem é ter nascido.

Para apurar meus cuidados, só queria saber que outros crimes cometi contra Vós, além do crime de nascer. Não nasceram outros também?

Pois, se os outros nasceram, que privilégios tiveram que eu jamais gozei?

Nasce uma ave e, embelezada por seus ricos enfeites, não passa de flor de plumas, ramalhete alado. Quando veloz cortando salões aéreos, recusa piedade ao ninho que abandona em paz.

E eu, tendo mais instinto, tenho menos liberdade?

Nasce uma fera e, com a pele respingada de belas manchas, que lembram estrelas, logo, atrevida e feroz, a necessidade humana lhe ensina a crueldade, monstro em seu labirinto.

E eu, tendo mais alma, tenho menos liberdade?

Nasce um peixe, aborto de ovas e lodo e, feito um barco de escamas sobre as ondas, ele gira, gira por toda parte, exibindo a imensa habilidade que lhe dá um coração frio;

E eu, tendo mais escolhas, tenho menos liberdade?

Nasce um riacho, serpente prateada, que dentre flores surge de repente e de repente, entre flores se esconde, onde músico celebra a piedade das flores que lhe dão um campo aberto a sua fuga.

E eu, tendo mais vida, tenho menos liberdade?

Assim...

Assim chegando a esta paixão, um vulcão qual o Etna quisera arrancar do peito pedaços do coração.

Que lei, justiça ou razão pôde recusar aos homens privilégios tão suaves, exceção tão única que Deus deu a um cristal, a um peixe, a uma fera e a uma ave?

 


Texto de monólogo espanhol recitado numa das cenas mais doces que já vi.

Filme Tempos de Paz.






sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Entre palavras.

Passeando pelos blogs, fico fascinada com a quantidade de coisas legais que as pessoas têm a dizer. Muito bom descobrir que elas ainda as querem dizer e que não desistiram de pensar, de expor suas opiniões, suas verdades. Espaço realmente democrático este aqui onde do motociclista durão a mãe poetiza, todos têm voz. Confesso que prefiro ler a escrever, sempre achei mais fácil, mas me encanta essa facilidade que alguns têm de colocar as palavras de forma tão clara que o tema mais simples parece torna-se totalmente relevante. Não sei se por não identificar esse talento em mim ou talvez por um pouco de medo de escrever asneiras, quase nunca escrevo. Mas vou tentar, sempre que possível, postar algo. Sem grandes expectativas de relevância nos assuntos. No mais, continuarei vagando entre as palavras alheias concordando, discordando, ignorando ou mudando de opinião.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Me nego a viver em um mundo ordinário
Como uma mulher ordinária.
A estabelecer relações ordinárias.
Necessito o êxtase.
Não me adaptarei ao mundo.
Me adapto a mim mesma."

(Anaís Nin)